Peguei neste quase-romance como MST diz, por curiosidade e porque gosto
imenso da sua forma de escrever!
Este livro é escrito a duas mãos, a dele e a de Claudia aquela a quem é
dirigido esta “carta”.
É uma espécie de tributo a “dois amores”, Claudia e o Deserto.
Por causa - ou graças- ao deserto MST conheceu Claúdia que o acompanhou
nesta viagem ao Sahara em 1987 e que viria a marcá-lo pela paixão,
pela vivência, pelo companheirismo e cumplicidade... e pelas
estrelas contadas nas noites de imensidão, no calor, no frio, na solidão
e silêncio partilhado.
nesta viagem ao Sahara em 1987 e que viria a marcá-lo pela paixão,
pela vivência, pelo companheirismo e cumplicidade... e pelas
estrelas contadas nas noites de imensidão, no calor, no frio, na solidão
e silêncio partilhado.
Esta leitura emocionou-me e no fim, senti-me triste.
Talvez por já ter estado no deserto, este livro soube-me a especial e a
pouco. Queria mais tempo no deserto e queria lá ter ficado.
Como diz MST “ Há viagens sem regresso nem repetição” e, parte do
meu coração ficou lá.
pouco. Queria mais tempo no deserto e queria lá ter ficado.
Como diz MST “ Há viagens sem regresso nem repetição” e, parte do
meu coração ficou lá.
“Na verdade, o deserto não existe: se tudo à sua volta deixa de existir
e de ter sentido, só resta o nada. E o nada é o nada: conforme se
olha, é a ausência de tudo, ou, pelo contrário, o absoluto. Não
há cidades, não há mar, não há rios, não há sequer árvores ou
animais. Não há música, nem ruído, nem som algum, excepto o do
vento de areia quando se vai levantando aos poucos – e esse é
assustador. Será assim a morte, também, Cláudia?”
e de ter sentido, só resta o nada. E o nada é o nada: conforme se
olha, é a ausência de tudo, ou, pelo contrário, o absoluto. Não
há cidades, não há mar, não há rios, não há sequer árvores ou
animais. Não há música, nem ruído, nem som algum, excepto o do
vento de areia quando se vai levantando aos poucos – e esse é
assustador. Será assim a morte, também, Cláudia?”
Sinopse:
«Às vezes, lá onde moro, fico à noite a olhar as estrelas como as do deserto e oiço o tempo a passar, mas não me angustia mais: eu sei que é
justo e que tudo o resto é falso.»
justo e que tudo o resto é falso.»
"Esta história que vos vou contar passou-se há vinte anos. Passou-se comigo há
vinte anos e muitas vezes pensei nela, sem nunca a contar a ninguém,
guardando-a para mim, para nós que a vivemos. Talvez tivesse medo de
estragar a lembrança desses longínquos dias, medo de mover, para
melhor expor as coisas, essa fina camada de pó onde repousa, apenas
adormecida, a memória dos dias felizes.”
vinte anos e muitas vezes pensei nela, sem nunca a contar a ninguém,
guardando-a para mim, para nós que a vivemos. Talvez tivesse medo de
estragar a lembrança desses longínquos dias, medo de mover, para
melhor expor as coisas, essa fina camada de pó onde repousa, apenas
adormecida, a memória dos dias felizes.”
Minha Classificação: 7 – Muito Bom
fiquei também eu curiosa com a descriçã odeste livro...vou colocá-lo na minha lista de compras :)
ResponderEliminarGostei bastante do livro. O livro prende-nos do princípio até ao fim.
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