19/06/13

Duplo Crime - Tess Gerritsen

Adorei esta história! 
Tem tudo para prender: mulheres (gosto de histórias onde as mulheres tem um papel preponderante) acção, mistério em quantidades astronómicas, intriga, policia, assassinos, etc...

Duas mulheres, uma médica legista (Maura Isles), a outra polícia (Jane Rizzoli).
Apesar de muito diferentes na sua maneira de ser, as duas trabalham em conjunto para desvendar assassinatos em Boston.
A historia destas duas personagens deu origem a uma serie televisiva. Ainda não vi e nem sei se vou ver… fico sempre desiludida com as adaptações para TV ou cinema.
Mas como gostei imenso do livro, vou ter de comprar a colecção toda, está-se mesmo a ver.
Leiam… ou vejam a série, mas desde já ficam avisados que não deve ser bem a mesma coisa que nos livros.




Sinopse: Ao longo da sua carreira como médica-legista, a doutora Maura Isles já fez muitas autópsias, mas nunca imaginou que um dia o cadáver que veria na marquesa seria exactamente igual a si, a sua dupla perfeita. 
Um exame de ADN confirma o facto espantoso a Maura, que é filha única: a sósia misteriosa é, com efeito, sua irmã gémea. 
Ao investigar o homicídio, a detective Jane Rizzoli irá levar Maura numa perturbadora excursão a um passado recheado de segredos tenebrosos e macabros. 
Maura quer saber mais sobre a família que nunca conheceu, sobre a mãe que a abandonou, a si e à sua irmã, para descobrir quem realmente é… mas estará preparada para a verdade?




04/05/13

O Sopro do Mal - Donato Carrisi

Uuuff! Perdi o fôlego durante umas boas 570 páginas (li a versão francesa).
Esqueci tudo, até de comer! Só queria deslindar este mistério e descansar!
Este livro é espectacular! O Thriller por excelência!

A história centra-se no desaparecimento de seis crianças, o aparecimento dos seus braços e na agente Mila Vazquez, policia especializada em raptos.
A acção não para, os desenvolvimentos não param, o mistério não para de crescer. 
E eu não parava de virar páginas, sôfrega!

Esta história sente-se fisicamente e psicologicamente, muitas vezes senti o frio e o medo que Mila sentiu! Foi intensíssimo!!!

Sinopse:
Seis braços enterrados. Seis crianças desaparecidas. Um serial killer brilhante e monstruoso, que instiga outros a matar por si.

O criminologista Goran Gavila e a sua equipa de investigação são chamados a intervir, procurando descobrir um assassino que constantemente parece pô-los à prova.


Mila Vasquez, investigadora especializada em encontrar pessoas desaparecidas, entra em cena e junta-se à caça do homicida.
Mas cada passo que dá é, na verdade, controlado por uma mente genial e implacável. Tudo se passa como nun diabólico jogo da verdade, como se o Mal trouxesse consigo uma mensagem.
Classificação: 7 - Muito Bom

01/05/13

O Ultimo Segredo do Templo - Paul Sussman

Uma historia inteligente a cerca dos eternos conflitos e inimizades entre  palestinianos e judeus.
Dois povos que se odeiam mutuamente mas onde há também pessoas, tanto de um lado como do outro, que acreditam ser possível conviver em paz lado a lado na mesma terra.
Dois policias, um muçulmano egípcio e um judeu israelita, que cresceram no ódio praticamente imposto por várias gerações tendo ou não razões para se odiarem, acabam por trabalhar em conjunto numa causa comum.

Uma historia com várias acções paralelas, no Egipto e em Israel, iniciada com um crime que vai juntar o inspector Khalifa, o inspector Arieh Ben-Roi e a jornalista Layla Al-Madani nun esforço comum para deslindar uma historia antiga de mistério, crimes e arqueologia. Leva-nos do Cairo, a Luxor, Jerusalem, Alemanha e até ao Languedoc. Personagens muito fortes e sofridas. Um livro a ser lido com calma e atenção. 
Gostei imenso. 


Sinopse
Ao investigar o assassinato do holandês Piet Jansen, Yusuf Khalifa, protagonista de O Exército Perdido, constata uma série de coincidências com o primeiro caso de que se ocupara, há treze anos, quando uma israelita de nome Hannah Schlegel fora encontrada morta em Karnak.Contra a opinião dos seus superiores hierárquicos, o inspector Yusuf decide reabrir esse primeiro caso, mas é obrigado, para o fazer, a colaborar com um antipático detective israelita, Arieh Ben-Roi, o qual, por sua vez, depende das informações que lhe são fornecidas por uma jornalista palestiniana de Jerusalém.Esta receberá uma carta anónima, cujo autor afirma estar na posse de dados susceptíveis de alterar a balança de poder no Médio Oriente, e se propõe oferecer-lhe o maior scoop da sua carreira, relacionado com um estranho manuscrito medieval. Compreende-se assim, aos poucos, que a identidade do assassino de Hannah Schlegel está ligada a um mistério que envolve um antigo tesouro religioso roubado de Castelombres, em França, e ao destino de alguns velhos simpatizantes do nazismo.

Classificação: 6 - Bom 

27/04/13

Horas doces num lugar encantado


Há um lugar no norte do nosso lindíssimo país… 
Um lugar encantado, cheio de magia e até fadas… eu já as vi e vive-se por lá algumas horas doces…





Na margem
me reencontro. E sigo rio acima
rumo a nascentes cristalinas.
No pensamento ideia obscurecida
pelo tempo e gasta.
Tempo de um improviso
na harmónica uma leve melodia
retomando veredas. Margem acima.
A ideia se refaz para logo se emancipar.
Encostado a um velho carvalho olho os trilhos
constato o que já muito andei
mas só agora entendo o que ainda falta de caminho…

José Manuel Barbosa









“... subi-la, calcar as pedras e os musgos, embrenhar-se numa floresta de bolores, névoas, e serpentear às voltas pelo caminho de regresso... perder-se na imensidão dos nadas... e reencontrar-se!”

José Manuel Barbosa





“Sim, o caminho! Importante dar o primeiro passo, o da partida; chegar pode ser o objectivo mas... o Caminho, esse é o mais importante. “

José Manuel Barbosa




















24/03/13

Que alguém saiba que és um homem


Ontem foi assim…

Beleza, emoção, humor, amizade, sentimento e música. Os ingredientes  perfeitos para o lançamento de um livro.

O lançamento de: "Que alguém saiba que és um homem”, o último livro do autor vilacondense Casimiro Teixeira.

Ontem, pelas 16h no Auditório Municipal de Vila do Conde, Casimiro Teixeira lançou o seu segundo de poesia numa bonita festa, porque foi isso mesmo, uma festa entre amigos e leitores.




Na mesa de honra, o autor contou com a participação da vereadora Dra. Maria Elisa Ferraz, a jornalista Paula Miranda e da poetisa Paula Oz que declamou algumas poesias desta obra.  



E porque poesia combina com música, o grupo The Blue Jay Way brindou a plateia preenchida com um harmonioso concerto.


Tivemos direito a tudo para uma deliciosa tarde cheia de boa disposição, poesia e música.


Obrigada Casimiro, eu adorei!

Outros livros deste autor: Governo Sombra e Poemas por tudo e por nada.

Fotografias com pouca qualidade mas tiradas por mim com muito carinho.


24/02/13

Um outro olhar a NU


E porque Horas doces não é só livros e lê-los, tenho vindo a descobrir imenso prazer na arte do olhar, mais concretamente, na fotografia. 

Destaco aqui uma pagina de fotografia no Facebook, na qual descobri uma forma muito própria de reproduzir o nu, essa arte que muitas vezes é vista "pelo canto do olho".

Uma arte que admiro! 





Um prazer que preenche o olhar. Não tanto pela beleza (sempre discutível) do corpo mas e, sobretudo, pela atitude, postura e composição de todo o quadro. Bem como os contrastes evidenciados. Olhar pelo canto do olho, de facto, não vale. Porque nada ou pouco se vê e nada ou pouco se usufrui. Há que não ter medo nem se deixar abater pelo preconceito do outro e construir uma ideia, uma página, em que, de certa forma ou de todas as formas, nos lembre que somos nós quem lá estamos! E que nos afirme!  

[José Manuel Barbosa]









A Fotografia é uma forma de ficção. É, ao mesmo tempo, um registo da realidade e um auto-retrato, porque só o fotógrafo vê aquilo daquela maneira.

[Gérard Castello Lopes]







Há que treinar o olhar. Educar a forma como se vê. E ver apenas o que se quer ver...

[José Manuel Barbosa]










Talvez que a tal Arte mais não seja do que a forma como se vê e não tanto a forma como se faz.

[José Manuel Barbosa]


13/12/12

...Numa infância permanente...



[…Bolas, Cisne! – Afirmei, mas baixando a voz – agora estás a misturar a infância com a idade adulta.
–– Não, Escritor. Porque a infância não existe. Ou só existe à distância ou nos outros. Quando tu eras criança...tenta lembrar-te, alguma vez pensaste “ não, isto que eu estou a pensar é estúpido porque ainda sou uma criança”. Pensaste, Escritor? Não! Tu sempre foste adulto a pensar para ti. Tu, e toda a gente, desde que se lembram, só tiveram pensamentos racionais, lógicos e maduros. Que, só depois, à distância, deixaram de o ser.
Fiquei mais um momento calado, tentando assimilar o que aquele ser desconchavado me tentava dizer. Quando lhe respondi, foi com muito mais calma, tentando não azedar uma conversa que até podia ter algum sumo.
–– Mas se nós, ao longo da vida, mudamos tanta vez de opinião e de maneira de ser. Se, há um ano, eu estava convencido de coisas que agora vejo estarem erradas. Então, o que me estás a dizer é que vivemos numa infância permanente.
Os lábios abriram-se-lhe num sorriso radioso…]


In "O Canto do Cisne" de João J. A. Madeira