Por trás da história da Senhora, a autora reconstitui a epopeia dos marranos, judeus de Espanha e Portugal, obrigados à conversão ou à fuga, quando em 1492 o judaísmo foi perseguido pela Inquisição e pelos Reis católicos Isabel e Fernando.
Á semelhança de “Por Amor da Índia”, este é mais um romance histórico sublime de uma autora que ainda não parou de me surpreender quanto à qualidade da sua escrita e investigação.
Sinopse
"O nosso verdadeiro nome comum era Nasi, o que significa príncipe. Infelizmente, desde aquela época, já não éramos príncipes, mas sim proscritos."
Perseguida pela Inquisição, Beatriz de Luna, ou Gracia Nasi, nascida em Lisboa em 1510, é a mulher judia, jovem viúva de um banqueiro português (Francisco Mendes), que, herdeira de uma poderosa fortuna, vai pôr em marcha um dos mais impressionantes episódios da Europa seiscentista.
Enfrentando o ódio dos Habsburgos e dos Papas, que a perseguem até à Palestina, ela é a força que irá proteger os cristãos-novos espoliados da Península Ibérica, à cabeça de um império comercial que, tal como o dos Fugger ou o dos Médicis, vergava a cabeça a reis, embaixadores e aristocratas.
Expulsa sucessivamente de Lisboa, Antuérpia, Veneza e Ferrara (onde manda imprimir a primeira Bíblia traduzida para ladino — a célebre Bíblia de Ferrara), A Senhora personifica o êxodo singular dos Marranos, no contexto dos conflitos políticos, comerciais e religiosos da era humanista, num teatro onde se encontram as três grandes religiões do Livro, bem como o Oriente e o Ocidente.
Uma das obras mais vendidas em França durante 1992, A Senhora é um notável romance histórico onde, tal como escreveu o Magazine Littéraire, "o mundo mediterrânico ressuscita com a luz, os seus perfumes, o esplendor e a desgraça dos marranos".
Enfrentando o ódio dos Habsburgos e dos Papas, que a perseguem até à Palestina, ela é a força que irá proteger os cristãos-novos espoliados da Península Ibérica, à cabeça de um império comercial que, tal como o dos Fugger ou o dos Médicis, vergava a cabeça a reis, embaixadores e aristocratas.
Expulsa sucessivamente de Lisboa, Antuérpia, Veneza e Ferrara (onde manda imprimir a primeira Bíblia traduzida para ladino — a célebre Bíblia de Ferrara), A Senhora personifica o êxodo singular dos Marranos, no contexto dos conflitos políticos, comerciais e religiosos da era humanista, num teatro onde se encontram as três grandes religiões do Livro, bem como o Oriente e o Ocidente.
Uma das obras mais vendidas em França durante 1992, A Senhora é um notável romance histórico onde, tal como escreveu o Magazine Littéraire, "o mundo mediterrânico ressuscita com a luz, os seus perfumes, o esplendor e a desgraça dos marranos".
Minha Classificação: 7 - Muito Bom
Não sou virado a livros históricos, embora tenha adorado "A Papisa Joana" e alguns como "Os últimos dias dos Romanov" e "A Filha de Rasputine".
ResponderEliminarOlha, sobre o último livro da MHC, "Do Fundo do Coração",não é tão bom em comparação com o livro "O luar fica-te bem". É mais parado... A grande parte da história passa-se no tribunal, mas que não deixa de ser interessante, só não quero é que ficas desiludida ou com grandes expectativas. :)
Beijinhos
Obrigada pelo alerta :))
ResponderEliminarSe ficar desiludida com o livro não será concerteza por tua causa. Normalmente, posso ficar curiosa quanto a algum livro mas nunca crio grandes expectativas precisamente para a desilusão não acontecer. E depois, há livros que muito gente não gostou até e eu adorei!
Obrigada amigo, pela tua preocupação. :)