Apesar de nunca mais o ter visto, Sissi manteve durante anos uma troca de correspondência com o “seu” jovem.
Catherine Clément que também escreveu uma biografia de Sissi, pensou que deste idílio poderia nascer um romance e este, com a qualidade a que esta autora já me habituou com os seus livros A Senhora e Por Amor à Índia .
Curiosidade: Sissi não era nada do que conhecemos dos filmes sobre a vida dela... e mais não digo. Leiam.
Sinopse
Encontraram-se em 1874. Sessenta anos mais tarde, em 1934, ele tinha oitenta e seis anos e só então soube a verdade. Sessenta anos de um amor que não existira e durara no entanto toda a vida.
Nada mais que três valsas, cartas e um poema. Ele beijara-a. Ela fugira. Sessenta anos de mistério e de vida quotidiana, atravessados pelo capitalismo triunfante e pela primeira guerra da Bósnia. A sífilis infesta Viena, os refugiados estão por toda a parte, os escândalos sucedem-se, os suicídios multiplicam-se... E, durante todo esse tempo, Elisabeth da Áustria escreve a Franz Taschnik, redactor da Corte no Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Por detrás da Europa dos Habsburgos, das guerras dos Balcãs e da Viena de Strauss, com uma epidemia por fundo, para além do mito que envolve a figura mágica de Elisabeth, A Valsa Inacabada, inspirada por um episódio autêntico da vida de Sissi, exprime de forma magnífica, depois de A Senhora e de Por Amor da Índia, a dolorosa felicidade dos amores proibidos.Minha Classificação: 6 - Bom
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